Amor e Confiança não previnem a AIDS
Atualmente, a grande maioria dos jovens possui acesso a informações sobre DSTs e métodos contraceptivos além de possuírem abertura para discutir sobre o assunto, porém os jovens continuam assumindo um comportamento de risco ao praticaram sexo sem proteção.
Uma pesquisa da UNICAMP afirma que 98% das adolescentes sabem da existência da pílula e 99,4% já ouviram falar ou conhecem a camisinha, porém, na maioria das vezes, o preservativo é deixado de lado, e as “justificativas” são muitas. Nas classes mais abastadas o fato de estar apaixonado cria uma falsa imagem de segurança, negando os riscos ligados ao não uso do preservativo.
Há outros casos em que a não utilização de preservativos está relacionada ao álcool e outras drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo em “namoros firmes”, justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do parceiro.
O pior do não uso do preservativo são as suas consequências. De acordo com o UNFPA, a cada cem adolescentes, quinze realizam o aborto. Em 2010, a Unaids registrou 2,7 milhões de novas infecções pelo HIV, sendo que houve 1,8 milhão de mortes devido a consequências da Aids.
Portanto, para evitar tais consequências, é de extrema importância proporcionar momentos de reflexão ao jovem. “O que eu quero para o meu futuro? O que eu faria se me tornasse pai/mãe tão jovem? Quais as consequências dos meus atos?”. Incentivar respostas a esse tipo de pergunta é uma maneira de levar os jovens a entender a importância de prevenir uma gravidez indesejada e muitas doenças. Outra sugestão é a negociação do preservativo logo no início do relacionamento. A melhor prova de amor é assegurar a sua saúde e a da pessoa amada, através do uso de preservativo.